do bom o do melhor
Plenilúnio
As horas pela alameda
Arrastam vestes de seda,
Veste de seda sonhada
Pela alameda alongada
Sob o azular do luar...
E ouve-se no ar a expirar-
A expirar mas nunca expira-
uma flauta que delira,
Que é mais a idéa de ovui-la
Que ouvi-la quase tranquila
Pelo ar a ondear e a ir...
Silencio a tremeluzir....
Fernando Pessoa
Mirando papeles de otros tiempos, me encuentro con este poema que Julio Plaza González, un día me regaló, antes de irse para siempre.